29 de mar. de 2011

Reflexões de Segunda à Noite

Falar de amigos é fácil, é legal, é bacana... Mas eles sufocam com suas rixas, eu, por exemplo, tenho dois grupos de amigas. Um (pra variar) não se dá bem com o outro. Deveria dividir o meu tempo, trabalhos, passeios entre os dois. Mas como escolher? Sinto-me em falta com um, sempre assim... No começo, eu achava que apenas um grupo me faria bem, não me faria falta. Mas elas me completam, são meu todo (fora os amigos que se dão bem em qualquer lugar, aliás, amo vocês seus lindos s2"). E agora, dividida entre tudo isso, dentro de mim nada mais me preenche. Talvez a perda que eu finjo não sentir de uma amizade que não teve só mais um chance. Teve inúmeras (e me decepcionou) me afete mais do que aparente ou mesmo do que eu sinta. Mas acabou... Acho que melhores amigos temos um só na vida, porque agora eu não vou conseguir mais confiar em ninguém como confiava antes. E isso me sufoca, meus pensamentos mais íntimos não podem ser mais de ninguém, tem de ficar trancados. Prendi a minha mente à uma frieza que não existe, em meio a uma mente que tem inúmeros amigos. Aliás, que tem tantos que não tem nenhum. A vida é essa, os sentimentos são esses, não posso trocá-los na lojinha de conveniência da esquina (embora fosse muito conveniente). Fico aqui, em busca de amizades que provavelmente não virão. Mas registro, sem pena de mim mesma, que eu amo a todos os meus amigos, e que sinto um vazio enorme e cruel com a falta deles. Pena que não só aquilo que é recíproco é bonito. A amizade não é algo a ser vivida na mesma intensidade por duas pessoas. Aliás, nem sempre é vivida por duas pessoas...

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